Benedito Bogéa Buzar

Benedito Bogea Buzar nasceu em Itapecuru Mirim -MA, a 17 de fevereiro de 1938, filho de Abdala Buzar Neto e Dionila Bogea Buzar. Na sua cidade fez os primeiros estudos com a professora Mariana Luz. Depois foi encaminhado para cursar o antigo primário no Grupo Escolar Gomes de Sousa.

Em São Luís após estudar no Colégio Maranhense, dos Irmãos Maristas, e o Colégio Estadual do Maranhão (Liceu), graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Maranhão. É jornalista, escritor, professor e pesquisador.

Manteve, no Jornal do Dia, a coluna diária Roda Viva, que assinava sob o pseudônimo de J. Amparo, tendo sido a mais prestigiosa de São Luís. Colaborador dos jornais O Imparcial, Jornal do Dia, O Debate, O Estado do Maranhão, e das revistas Garota de São Luís, Projeção, Impacto e Legenda, da qual também foi secretário.

Suas atividades jornalísticas compreendem, ainda, a produção e apresentação do programa Maré Alta, que manteve na TV Ribamar.

Deputado à Assembleia Legislativa do Maranhão, Benedito Buzar teve seu mandato cassado em abril de 1964, mandato que lhe foi devolvido simbolicamente por aquele Parlamento em maio de 2013.

Professor titular de Ciências Políticas do Curso de Administração Pública da Federação das Escolas Superior do Maranhão e da Universidade Estadual do Maranhão; membro e presidente do Conselho Estadual de Cultura; Chefe da Divisão de Assuntos Internos, da Divisão de Planejamento, da Assessoria Técnica e de Gabinete da Sudema; subchefe do Departamento de Estudos Jurídicos e Sociais da Escola de Administração Pública da UEMA; assessor de Comunicação Social do Senai e Sesi; advogado do Escritório Técnico de Administração Municipal; chefe de gabinete da Prefeitura de São Luís; secretário municipal de Educação e Cultura de São Luís; coordenador geral da Secretaria da Cultura do Maranhão; diretor-presidente da Maratur; secretário de Estado da Cultura; diretor-presidente do Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado; assessor do Sebrae-MA; gerente de Articulação e Desenvolvimento da Região do Itapecuru, membro do Conselho

Autor de diversas memórias históricas, duas das quais foram premiadas pelo Concurso Artístico e Literário Cidade de São Luís: Do Sarneysmo ao Vitorinismo e Eleição de Chateaubriand no Maranhão.

De suas numerosas pesquisas, Benedito Buzar publicou as seguintes obras:

– A Greve de 51; os trinta e quatro dias que abalaram São Luís. 1983;

– Fiema: Vinte anos de lutas e vitórias. São Luís. 1988;

– 50 anos de Banco do Estado do Maranhão. 1989;

– Politiqueiros, politicalha, politiquice, politicagem e política do Maranhão, 1989;

– 100 anos de telefonia no Maranhão, 1991

­­­- Neiva Moreira: o jornalista do povo, 1997;

– O Vitorinismo; lutas políticas no Maranhão (1945 a 1965), 1998;

­­­­- Vitorinistas e Oposicionistas. São Luís, 2001;

– 50 Anos da Greve de 51, São Luís, 2001;

– No tempo de Abdala era assim, 2011;

– O dia a dia da história de Itapecuru, 2014.

O jornalista e professor Benedito Buzar foi também, homenageado pela Assembleia Legislativa com a Medalha Manoel Bequimão

Agraciado com a Medalha do Mérito Timbira; Medalha de Grande Oficial da Ordem dos Timbiras, com a Ordem do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça do Maranhão, com a Medalha de professor Emérito da Universidade Estadual do Maranhão, com a Medalha do Mérito Militar, com a Medalha Simão Estácio da Silveira da Câmara Municipal de São Luís, do Mérito Mauá do Ministério dos Transportes, Medalha Comemorativa do Bicentenário do Nascimento de Odorico Mendes, Medalha La Ravardiere da Prefeitura de São Luis, Medalha do IV Centenário de São Luis, da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.

Representou no Conselho Universitário da Universidade Federal do Maranhão, no Conselho Administrativo da Fundação Cultural do Maranhão e no Conselho Editorial do Uniceuma.

Membro da Academia Maranhense de Letras e da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes.

Benedito Buzar, quando foi secretário de Cultura do Estado conseguiu dar prosseguimento ao projeto de restauração do secular prédio da antiga cadeia, em 1990, atualmente Casa da Cultura Professor João Silveira.

O ilustre itapecuruense é possuidor de profundo conhecimento da política, dos políticos, incansável pesquisador das personalidades que construíram a nossa história, a história dos que lutaram para realizar o sonho de se tornar realidade a nossa querida Itapecuru Mirim.